A COLABORAÇÃO ONLINE COMO AGENTE DE EMANCIPAÇÃO EM REDES SOCIAIS

Lucio França Teles, Lenildes Ribeiro Silva

Resumo


Este texto busca pensar as redes sociais como um dos meios em que a aprendizagem colaborativa ocorre, entretanto, busca, para além de uma aprendizagem restrita aos conteúdos tradicionais do currículo escolar, avançar para a compreensão de uma possibilidade de colaboração online que caminhe no sentido de uma formação ampla e de uma participação social e política. As reflexões que seguem fazem parte de uma pesquisa bibliográfica cuja metodologia parte da análise crítica do fenômeno das redes sociais fundamentada em autores frankfurtianos como Adorno, Horkheimer e Marcuse, baseando-se no conceito de indústria cultural e nas críticas que emergem deste conceito. Entende-se que a acessibilidade ao mundo virtual deve ser discutida e investigada no sentido de buscar sua utilização pela via de uma formação ampla, da emancipação e participação política, facilitando o compartilhamento e a colaboração online dentro e fora dos muros da escola.


Texto completo:

PDF

Referências


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADORNO, W. T. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995.

______. Sociologia. São Paulo: Editora Ática, 1994.

______. Teoría de la seudocultura. In: Filosofía y superstición. Madrid: Alianza Editorial, 1972.

______ e HORKHEIMER, MAX. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.

GOMES, Wilson. Participação política online: questões e hipóteses de trabalho. In: MAIA, Rosiley Celi Moreira, GOMES, Wilson, MARQUES, Francisco Paulo Jamil Almeida (orgs). Internet e participação política no Brasil. Porto Alegre, Editora Sulina, 2011.

MAIA, Rosiley Celi Moreira. Internet e esfera civil: limites e alcances da participação política. In: MAIA, Rosiley Celi Moreira, GOMES, Wilson, MARQUES, Francisco Paulo Jamil Almeida (orgs). Internet e participação política no Brasil. Porto Alegre, Editora Sulina, 2011.

MARCUSE, Herbert. Sociedade unidimensional. In:______ Ideologia da sociedade industrial. Tradução de Giasone Rebuá. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

______ .Tolerância repressiva. in: Critica da tolerância pura. Tradução de Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Zaar editor, 1970.

______ . La liberación de la sociedad opulenta. In: Ensayos sobre política y cultura. Traducción de Juan-Ramón Capella. Barcelona: Ediciones Ariel, 1972.

PRENSKY, Marc. Nativos digitais, imigrantes digitais. In. On the Horizon. (NCB University Press, Vol 9, Nº 5, outubro, 2001.

STAHL, G; KOSCHMANN, T.; & SUTHERS, D. Computer-supported collaborative learning: An historicalperspective. In R. K. SAWYER (Ed.), Cambridge handbook of the learning sciences (pp. 409-426). Cambridge, UK: Cambridge University Press, 2006. Disponível em http://GerryStahl.net/cscl/CSCL_English.pdf. Disponível em português http://gerrystahl.net/cscl/CSCL_Portuguese.pdf

TELES, Lucio. A aprendizagem em e-learning: o papel doprofessor online é de facilitador ou de co-gerador de conhecimentos?. In: FORMIGA, Marcos Manuel Maciel e LITTI, Frederic Michael (org). Educação a distância – o estado da arte. São Paulo: Editora Pearson, 2008.

______. Aprendizagem Colaborativa Online: Fundamentos e Práticas Exemplares. Publicado no VI Curso de Especialização a distancia (2012) Brasilia: Editora Faculdade de Educação - Universidade Aberta do Brasil.

TRAGTENBERG, Leonel e STRUCHINER, Míriam. A emergência da colaboração na educação e as transformações na sociedade pós-industrial: em busca de uma compreensão problematizadora. Tec. SENAC: a. R. Educa. Prof. Rio de Janeiro, v36, n2, maio/agosto, 2010.

VYGOTSKY, S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.