NO CORPO WHEY PROTEIN DE FALSOS HETEROS AS GAYS “BARBIES” RECHAÇAM O CORPO FEMINIL DAS GAYS “PINTOSAS” PASSIVAS

José Damião Rocha

Resumo


Resumo: Por efeito de denegação de gênero até então os “falsos héteros” masculinizados que assumiam um papel sexual ativo com outros homens e, portanto, penetravam e não eram penetrados não se consideravam gays. A Saúde até os classifica como os HSH. Pode “comer”, beijar na boca, não, é muita viadagem! Esses estereótipos até então considerados típicos entre os “falsos héteros” passam agora a ser (re)presentados no/do corpo das gays que se performatizam de “barbies”. Apresentar um corpo não definido pelos exercícios físicos e em carência de suplementos alimentares a exemplo do “Whey Protein” e com trejeitos e atributos feminizados passa a ser rechaçado no circuito gay. Retratamos a observação participante, subjetiva e empírica vinculada ao Programa PPGE/UFT, das gays femininas, “pintosas” e passivas que são discriminadas pelas outras gays “barbies”, na amostragem de Palmas - TO. Se quer debater a “homofobia particular” (BORRILLO, 2010) no meio LGBTT nos espaços públicos e de sociabilidade: bares, boates e demais espaços de “pegação” gay, no entorno da indagação: será que é em função dos corpos mutantes, voláteis, sarados, lisos e glorificados (COUTO, 2007, 2011, 2012) que essa discriminação ocorre? Ou o corpo é apenas um “corpo cenário” (SANTAELLA, 2004, 2008) na questão da homofobia no meio LGBTT?

Palavras-Chave: Corpo. Pessoas LGBTT. Homofobia.


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