O VERSO (IN)AUTÊNTICO: A SUBVERSÃO DO PLÁGIO POR KENNETH GOLDSMITH

Angelica Oliveira Adverse

Resumo


Desde o modernismo a arte tem colocado em questão a noção de autoria, cópia, desaparição do autor e reprodução. As noções da pós-produção e apropriação contribuíram para o surgimento de novos termos no início do Século XX. O ready-made foi responsável por abolir as fronteiras que delimitavam produção e consumo, colocando em xeque o sentido da criação e reprodução. O artigo pretende apresentar como essas questões se apresentam no trabalho  Théorie (2013) do poeta americano Kenneth Goldsmith. Pretendemos apontar como o poeta utiliza o plágio para elaborar um trabalho intertextual promovendo um contato entre as linguagens da performance, literatura, design, Dandismo e filosofia. 


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Referências


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GRADIM, Anabela. A Construção da Ciência: Da Lógica da Investigação à Medição do Impacto. Lisboa: Labcom, 2014.

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QUILICI, Cassiano Sydow. O Ator-Performer e as Poéticas da Transformação de Si. São Paulo Anna Blume, 2015.


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