O SOPRO COMO DISPOSITIVO EM INSTALAÇÕES INTERATIVAS E OBJETOS INTERATIVOS DE ARTE TECNOLOGIA: UMA METÁFORA SENSÍVEL DOS LIMITES DO CORPO E DE SUAS RELAÇÕES COM A MÁQUINA.

Rodrigo Montandon Born

Resumo


As instalações e objetos interativos na arte tecnologia, observados sob a ótica dos conceitos da cibernética, propõem maior ou menor grau de interatividade entre o objeto de arte e o espectador e seu corpo presente. Seguindo o conceito de interatividade proposto por Plaza (2000), entende-se que a interatividade é um fator recorrente em todos os trabalhos de arte, em maior ou menor grau. Se esta relação entre corpo (indivíduo) e obra é um possível pressuposto do trabalho artístico, e se o corpo é parcialmente "incorporado" nesses trabalhos, de que forma poderemos entender os limites e as relações entre corpo e obra nos trabalhos de arte e tecnologia? Para responder a esse questionamento, optou-se pelo levantamento de obras (instalações interativas) que utilizam o sopro na qualidade de dispositivo de Input em seus trabalhos, a fim de acessar as diversas camadas que a ação propõe, e compreender enfim como o sopro pode ser um ponto indiviso entre o corpo do interator e a máquina representada pelos dispositivos interativos.

Palavras-chave: Interação, Instalações e objetos interativos, Corpo na arte.




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