O REGIME DIURNO DA IMAGEM: REDE SOCIAL E A ANTÍTESE VIDA E MORTE

Heloisa Juncklaus Preis Moraes

Resumo


O homem enfrenta a consciência do Tempo e da Morte criando atitudes imaginativas. Traduz, em nível simbólico, os arquétipos universais criando imagens que sofrem motivações do meio cultural e social. A práxis, organizada pelos processos simbólicos, sofre também mudanças no tempo e no espaço históricos. Assim, amparada nas estruturas antropológicas do imaginário propostas por G. Durand (2002), especialmente pelo Regime Diurno da Imagem, teço uma análise sobre as manifestações, em rede social, nos perfis de pessoas que faleceram em que, ao que parece, negam a morte exaltando a vida que já não há. Tecnologias do imaginário atualizando o universo social das imagens.


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Referências


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