DO NARRADOR E DO TEXTO LITERÁRIO MODERNOS: UMA INTERPRETAÇÃO DO CONTO “A MORTA”, DE FLORBELA ESPANCA

Cesar Marcos Casaroto Filho

Resumo


No presente artigo objetiva-se interpretar o conto “A morta”, de Florbela Espanca, sob a perspectiva dos estudos narrativos, apoiados em autores como Benjamin, Booth e Ricoeur. Abordar-se-á o fato de se contar e mostrar uma história e o juízo de valor que se faz a partir desses modos de construção do enredo, além da polissemia enquanto elemento fundamental para a construção da narrativa ficcional. 


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Referências


BACHELARD, Gaston. A água e os sonhos. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

BENJAMIN, Walter. O narrador: considerações sobre a obra de Nikilai Leskov. In: BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 197-221.

BOOTH, Wayne C. A retórica da ficção. Lisboa: Arcádia, 1980.

ESPANCA, Florbela. Contos completos. Porto Alegre: Pradense, 2011.

RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. Tomo III. São Paulo: Papirus, 1997.


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