O Homem Hipermoderno em Busca do Tempo e do Prazer, Ambos Perdidos

Ana Paula Perissé

Resumo


Resumo: Neste artigo procura-se articular a personalidade narcisista contemporânea (LASCH,1983) em busca do imperativo do gozo hipermoderno como uma articulação teórica para compreender o homem no mundo contemporâneo, aquele que é emocionalizado pelo efêmero, fluido e volátil, “reconfigurado” em contínuos upgrades  pelas novas tecnologias e por suas corolárias tecno-imagens. Um homem que vive impregnado pelas novas tecnologias e por imago-imagens cujo sentido de imersão aqui é da ordem de um viés sociológico que remete à idéia da impossibilidade de estar situado fora do contexto tecnológico atual, cenário de quase todas as trocas pessoais, sociais e profissionais que se realizam hoje. Enfim, compreender o homem, na atualidade, ainda é um desafio. Sempre o foi, e para sempre o será, uma vez que o humano e suas múltiplas possibilidades de subjetividade, as quais se revestem em novas e aceleradas modelagens, é o campo de mutação que justifica a existência deste trabalho.

 

Palavras-chave: hipermodernidade, novas tecnologias, subjetividade


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