Mohammad, um menino cego, deseja ser incluído na escola comum multisseriada, no filme “A Cor do Paraíso”: Sobre Educação Especial e inclusiva

Cleyton Santana de Sousa, Dr. Hiran Pinel, Meiriane Barros Linhaus, Dra. Mariangela Almeida, Ana Karyne Loureiro Furley

Resumo


O objetivo deste trabalho é refletir sobre a escola e sua relação com Educação Especial numa perspectiva inclusiva, tendo como base um filme iraniano chamado “A Cor do Paraíso” (1999, de Majid Majidi). Trata-se de um filme que narra as vivências de alegria e tristeza de um estudante cego, a difícil relação com seu pai rígido e o desejo de estudar na escola de sua comunidade. Explana sobre as possibilidades do uso do cinema na Educação escolar e não escolar, onde ainda se propõe a repensar sobre a ação educativa dos educadores especial (professores de Educação Especial) que trabalham conscientemente numa perspectiva inclusiva, refletindo sobre o dia a dia em aberto para experienciar, viver a diversidade de metodologias, conteúdos e seres no mundo. Utiliza como método a pesquisa a bibliográfico-teórica e vivencial estudada / pesquisada sob a inspiração fenomenológica. Indica, ao final, as relações professor-aluno e aluno-aluno, que podem ser estabelecidas através do trabalho com o filme na escola em prol da inclusão escolar.


Texto completo:

PDF

Referências


ALVES, Denise de Oliveira; BARBOSA, Kátia Aparecida Marangon. Experiências Educacionais Inclusivas: refletindo sobre o cotidiano escolar. In: ROTH, Berenice Weissheimer (Org.). Experiências educacionais inclusivas: Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade. Brasília: Ministério da Educação, 2006. 191 p. Disponível em: . Acesso em: 01 jun. 2017.

BAPTISTA, Claudio Roberto; MACHADO, Adriana Marcondes. Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação, 2006. 192 p.

BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes, 1999.

COSTA, Dóris Anita Freire. Superando limites: a contribuição de Vygotsky para a educação especial. Rev. psicopedag., São Paulo , v. 23, n. 72, 2006 . Disponível em . acessos em 13 set. 2015.

EIZIRIK, Mariza Faermann. Dispositivos de inclusão: invenção ou espanto? In: BAPTISTA, Cláudio Roberto. Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação, 2006, p. 39.

FORGHIERI, Yolanda Cintrão. Psicologia Fenomenológica; fundamentos, método e pesquisas. São Paulo: Pioneira, 2001.

GIROUX, H. McLAREN, P. Por uma pedagogia crítica da representação. In: SILVA, T. T.; MOREIRA, A F. (org.). Territórios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. Petrópolis: Vozes, 1995.

HOLLEBEN, Índia Mara Aparecida Dalavia de Souza. CINEMA & EDUCAÇÃO: Diálogo Possível. Disponível em: . Acesso em: 01 ago. 2015.

JESUS, Denise Meyrelles de; EFFGEN, Ariadna Pereira Siqueira. Formação docente e práticas pedagógicas; conexões, possibilidades e tensões. In: MIRANDA, Theresinha G.; GALVÃO FILHO, Teófilo A. O professor e a Educação Inclusiva. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia, 2012. p. 17-24.

NAPOLITANO, Marcos. Como Usar o Cinema em Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 2010.

PINEL, Hiran et al. (Org.). Cinema, educação e inclusão. São Paulo: Clube de Autores, 2011.

PINEL, Hiran. Cinema & educação: dois meninos, um cego e o outro impactado pela ditadura. Belo Horizonte: UFMG/ FAE, 2014. Relatório de pós-doutorado.

PINEL, Hiran. Apenas dois rapazes & uma Pedagogia Social; cinema, educação e existencialismo. Vitória: Do autor, 2004.

PINEL, Hiran. Educadores de rua, michês e a prevenção contra às DST/AIDS; uma compreensão frankliana do ofício no sentido da vida. 2000. Tese (Doutorado em Psicologia, área de concentração Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano) - Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia, São Paulo, 2000.

TEIXEIRA, Inês Assunção de Castro et al. A escola vai ao cinema. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.