POR UMA GEOGRAFIA SOCIAL, ALÉM DE HUMANA: A GEOGRAFIA DO OPRIMIDO E SEUS DIÁLOGOS COM A INTERSECCIONALIDADE
Resumo
A sociedade é movimento. Dessa forma, a ciência geográfica necessita acompanhar tal movimento em busca de solidificar suas análises e concepções sobre seu objeto de estudo. Cabe então a essa ciência não se omitir diante da problemática social que aterroriza uma parcela massiva de indivíduos, colocando-os em situações de marginalização, opressão, subordinação. Assim, nasce o conceito de Geografia do Oprimido, que busca categorizar tais discussões as pautas e debates da Geografia, dialogando com o conceito de Interseccionalidade, em busca da melhoria na qualidade de vida, da igualdade de direitos, de justiça social e na desconstrução progressiva das culturas indivisíveis. Assuntos esses que serão refletidos ao longo de todo este texto, arcabouçados em autores de renome na condução da problemática levantada aqui.
Palavras-chave: Geografia do Oprimido; Culturas Invisíveis; Interseccionalidade; Justiça social
Texto completo:
PDFReferências
CASTRO, E. O conceito de "sociedade" em antropologia: um sobrevôo. In: CASTRO, E. A inconstância da alma selvagem – e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, p. 297-316, 2002.
CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos feministas, 2002.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Terra e Paz, 1987.
GUIMARÃES, R. Desenvolvimento sustentável: da retórica à formulação de políticas públicas. In: A geografia política do desenvolvimento sustentável. BECKER, B. e MIRANDA, M. (org). Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
GUSMÃO, N. Linguagem, cultura e alteridade: imagens do outro. Cadernos de Pesquisa, n.107, p. 46-78, 1999.
___________. Antropologia, estudos culturais e educação: desafios da modernidade. Revista Pró-Posições, v. 19, n.3 – set./dez. 2008.
MOREIRA, R. O pensamento geográfico brasileiro: as matrizes brasileiras. Volume 3. 1ª Edição. São Paulo: Contexto, 2014.
SANTOS, M. A natureza do espaço. São Paulo: Edusp, 2002.
SANTOS, M. Por uma Geografia Nova: da crítica da Geografia a uma Geografia Crítica. 3ª edição. São Paulo: HUCITEC, 1986.
SCHERER, B. A formula da humanidade: responsabilidade, reciprocidade e consentimento das ações nas relações interpessoais. Tese [Doutorado em Filosofia]. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2010.
SOUSA, V. O pensamento agrário acerca da problemática socioambiental. XX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica (INIC) – Universidade do Vale do Paraíba. São José dos Campos, 2016. Disponível em: Acesso em 12 dez 2016.
SOUZA, M. O desafio metropolitano: um estudo sobre a problemática sócioespacial nas metrópoles brasileiras. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 2000.
TUAN, Y. F. Espaço e Lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983.
Apontamentos
- Não há apontamentos.