O CINEMA PÓS-FONOCÊNTRICO E A SOBREVIVÊNCIA DO GESTO

Fabiana Paula Bubniak, Saionara Figueiredo Santos

Resumo


Esse trabalho apresenta, a partir das teorias dos corpos dóceis e da biopolítica de Michel Foucault e do gesto de Giorgio Agamben, uma possibilidade de libertação da biopolítica e sobrevivência do gesto através do cinema pós-fonocêntrico. Para isso, relaciona, historicamente o cinema e o conceito de biopolítica, e também o cinema com o conceito de gesto. Utiliza, para apontar linhas de fuga nessas duas teorias, o exemplo do filme ucraniano A Gangue produzido em 2014 e dirigido por Myroslav Slaboshpytskiy. Conclui-se apontando a dimensão ética e política desse cinema.

Texto completo:

PDF

Referências


AGAMBEN, Giorgio. Notas sobre o gesto. Artefilosofia, n.4. https://bibliotecadafilo.files.wordpress.com/2013/10/6-agamben-notas-sobre-o-gesto.pdf Ouro Preto: IFAC, 2008. Acesso em 27 de agosto de 2017.

A GANGUE. Direção: Myroslav Slaboshpytskyi. Garmata Film Production. Ucrânia, 2014.

EPSTEIN, Jean. O Cinema e as Letras Modernas. In: XAVIER, Ismail. A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1983.

FOUCAULT, Michel. Corpos Dóceis. In: Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2010.

HARBORD, Janet. Ex-centric Cinema: Giorgio Agamben and Film. London: Bloomsbury, 2016. Versão Kindle.

MIRZOEFF, Nicholas. Silent Poetry: Deafness, Sign and Visual Culture in Modern France. New Jersey: Princeton University Press, 1995.

NANCY, Jean-Luc. Vox Clamans in Deserto. Caderno de Leituras n. 13. http://chaodafeira.com/wp-content/uploads/2015/06/cad13.pdf Chão da Feira: 2015. acesso em 27 de maio de 2017.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.