A ESTÉTICA DO ESPAÇO: ARTICULAÇÕES ENTRE CIÊNCIA E ARTE

Ilton Ribeiro dos Santos

Resumo


Este artigo tem como foco abordar a concepção do espaço numa articulação entre ciência e arte. O avanço científico reelabora a ideia de espaço, e nas artes a compreensão do espaço estético também é ressignificada, seja de expressão literária, seja de plástica. Para isso, esse texto propõe uma reflexão contrapondo arte e ciência e, assim, discute os problemas da imitação do espaço que emanam nas pinturas do Renascimento. A abordagem traça um paralelo entre a dinâmica artística e a consagração da ciência, como a física clássica do século XVIII, orientando o espaço no universo, até suas novas complicações com a descoberta do mundo subatômico. Traça ligeira compreensão de como o espaço estético se firma no período moderno bem como se reelabora na análise fenomenológica do século XX. Para tal abordagem, fundamentou-se na esteira teórica de Rosenfeld (1996), que, em seu estudo, analisa o romance moderno diante da crise da representação, e Bachelard (1978), que constrói uma cartografia de símbolos que auxiliam como instrumentos de análises aos enfrentamentos críticos de qualquer obra artística.


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