A fenomenologia como fio condutor de uma pesquisa sobre uso da tecnologia assistiva

Cleyton Santana de Sousa, Hiran Pinel

Resumo


Neste artigo, apresentamos um recorte de uma pesquisa de mestrado que teve como objetivo descrever compreensivamente as práticas de uso do computador como tecnologia assistiva em sala de recurso multifuncional do atendimento educacional especializado. Como fio condutor para a realização do trabalho, tivemos a fenomenologia-existencial que permitiu ser uma luz no caminhar da pesquisa. Os resultados desta pesquisa apontam que as tecnologias não são boas ou ruins. Entretanto, para desenvolver um bom trabalho tendo as tecnologias como ferramentas mediadoras, faz-se necessário ter um professor pesquisador, motivado e que tais recursos não sejam estranhos ao seu cotidiano para desenvolver metodologias diferenciadas na aprendizagem de alunos. Ainda, que estes instrumentos tecnológicos possam ser utilizados de forma a potencializar práticas diferenciadas nos atendimentos ao público alvo da educação especial.

Texto completo:

PDF

Referências


SOUSA, C. S. Tecnologia Assistiva: O Potencial de uso do computador junto a uma professora especialista que atua em sala de recurso multifuncional no atendimento educacional especializado - baseado num estudo fenomenológico-existencial. 2018.

Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2018.

FORGHIERI, Y. C. Psicologia fenomenológica: fundamentos, método e pesquisa. São Paulo: Cengage Learning, 2004.

MANZINI, Eduardo José. Formação do professor para o uso de tecnologia assistiva. Cadernos de Pesquisa em Educação, p. 12, 2013. Acesso 20/04/2019

MENDES, E. G.; MALHEIRO, C. A. L. Salas de Recursos Multifuncionais: é possível um serviço “tamanho único” de atendimento educacional especializado? In: MIRANDA, T. G.;

GALVÃO FILHO, T. A. (Org.). O professor e a Educação Inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador: EDUFBA, 2012, p. 349 – 366.

ALES BELLO, A. Introdução à Fenomenologia. Trad. Ir. Jacina Turolo Garcia e Miguel Mahfoud. Bauru, São Paulo: Edusc, 2006.

ARAÚJO, Laura Filomena Santos de; DOLINA, Janderléia Valéria; PETEAN, Elen; MUSQUIM, Cleiciene dos Anjos; BELLATO, Roseney; LUCIETTO, Grasiele Cristina. Diário de pesquisa e suas potencialidades na pesquisa qualitativa em saúde. Revista Brasileira Pesquisa Saúde, Vitória, Espírito Santo, p. 53-61, jul./set. 2013.

MACEDO, Roberto Sidnei. Etnopesquisa crítica/etnopesquisa‐formação. Brasília: LiberLivro. 2010.

GARCEZ, A.; DUARTE, R.; EISENBERG, Z. Produção e análise de vídeogravações em pesquisas. Educação e Pesquisa, v. 37, n. 2, p. 249–262, 2011.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 184p, 2010.

LAROSSA, Jorge. Experiência e alteridade em educação. Revista

Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v.19, n2, p.04-27, jul./dez. 2011.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 49.ª ed., 2014.

FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.

PRENSKY, Marc. Nativos digitais, imigrantes digitais. 2001. Tradução de Roberta de Moraes Jesus de Souza. Disponível em:< http://www. colegiongeracao. com. br/novageracao/2_intencoes/nativos. pdf, 2013.

PINEL, Hiran. Psicologia e Pedagogia Fenomenológico-Existencial: um glossário para iniciantes. Vitória (ES): Do Autor, 2004.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.