CONTRIBUIÇÕES DE FONOAUDIÓLOGOS PARA A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR HOSPITALAR: QUANDO A LINGUAGEM PRECISA DE AJUDA
Resumo
Este artigo objetiva refletir acerca das contribuições de fonoaudiólogos junto a equipe multidisciplinar de atendimento as classes hospitalares. Trata-se de um estudo no método fenomenológico de investigação proposto por Forghieri (2001), donde recorremos a experiência durante e após o curso de extensão universitária -180 horas, “Pedagogia, Brinquedoteca e Classe Hospitalar: um enfoque fenomenológico existencial”. Diante desses fatos, quando a linguagem precisa de ajuda, a terapia fonoaudiológica mostra-se essencial para o desenvolvimento adequado de crianças com alterações de linguagem oral e/ou escrita. Nos casos de crianças que estão em ambiente hospitalar, essa intervenção se faz ainda mais necessária, visto que boa parte dessas crianças estão durante a internação e/ou tratamento hospitalar, de certa forma, restritas à interação social entre pares, principalmente as crianças da educação infantil que desenvolvem a linguagem a partir da relação entre seus pares.
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PDFReferências
. “Nossa missão é buscar a reabilitação dos transtornos da deglutição e redução da broncoaspiração, que são bastante prevalentes no doente crítico e potencialmente crítico” (AMIB, 2014).
A atuação do fonoaudiólogo nos setores do hospital tem se expandido gradativamente e Pelegrini (1999, p. 42-43) salienta que
dentro do contexto hospitalar, a complexidade da prática fonoaudiológica requer o conhecimento de conceitos de Gastroenterologia, Neurologia, Pediatria, Neonatologia, Cardiologia, Pneumologia, Otorrinolaringologia, Obstetrícia, Ginecologia, Genética, Radiologia, Psicologia, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Enfermagem, Farmacologia e Nutrição.
O desvio fonológico é apresentado como uma das alterações de linguagem mais comuns na infância sendo caracterizado por transposições, substituições, inserções e/ou apagamentos de sons em crianças durante o processo de aquisição da linguagem, sem causas orgânicas detectáveis, podendo repercutir de maneira negativa na qualidade de vida no período da infância. Isto posto, faz-se necessário, o diagnóstico e a intervenção precoce (SILVA; LIMA, 2018).
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