BIOQUIZ: BIOLOGIA DIVERTIDA PARA ALUNOS COM TEA

Jamylle Rebouças Ouverney, João Maik de Medeiros Batista

Resumo


Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) vem ganhando visibilidade nas discussões sobre deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação, entretanto um longo caminho ainda existe para que a inclusão seja de fato implementada. Esse artigo apresenta o aplicativo (APP) BioQuiz direcionado para alunos que estejam cursando o ensino médio, servindo como Tecnologia Assistiva para adolescentes com TEA e um facilitador do processo de ensino-aprendizagem no ensino de Biologia. A pesquisa foi de caráter experimental, quali-quantitativa, com questionários elaborados na plataforma Google Forms para os responsáveis, ledores e professores de alunos com TEA, e um roteiro de entrevista semiestruturado para os alunos com TEA, realizada na plataforma Google Meet. Como resultado, a partir dos dados coletados, temos o desenvolvimento do APP BioQuiz, que tem 120 perguntas de múltipla escolha, verdadeiro ou falso e preenchimento de lacunas, com estratégia gamificada, feedback automático, de acesso on ou offline, inclui a seção ‘Você sabia?’ ilustrada, o que permite expandir o conhecimento sobre a temática escolhida.

Texto completo:

PDF

Referências


ALMEIDA, M. E.; VALENTE, J. A. Tecnologias e currículo: trajetórias convergentes ou divergentes? São Paulo: Paulus, 2011.

ARTIGUE, M. Didactical engineering as a framework for the conception of teaching products. In: BIEHLER, Rolf; SCHOLZ, Roland; STRÄSSER, Rudolf; WINKLEMANN, Bernard. Didactics of mathematics as a scientific discipline. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 1994, 470 p.

CASTELLS, M. A Galáxia internet. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

CRUZ, E. P. Brasil Tem 24,3 milhões de crianças e adolescentes que usam internet. Agência Brasil, São Paulo, 17 de set. de 2019. Disponível em: < http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-09/brasil-tem-243-milhoes-de-criancas-e-adolescentes-utilizando-internet>. Acesso em: 12 de fev. de 2020.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

KNECHTEL, M. R. Metodologia da pesquisa em educação: uma abordagem teórico-prática dialogada. Curitiba: Intersaberes, 2014.

OUVERNEY-KING, J. R; OLIVEIRA A. C. C; CASTRO, M. G. A. Brincar de aprender: ferramentas interdisciplinares no ensino da ortografia. Revista Principia – Divulgação Cientifica e Tecnológica do IFPB edição - n° 30, 2016. Disponível em: < https://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/principia/article/view/390.> Acesso em: 23 de jan. de 2020.

UNESCO. Policy guidelines for mobile learning. 2003 Disponível em: < https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000219641_eng>. Acesso em: 18 de jun. de 2020

VERASZTO, E. V. Projeto teckids: educação tecnológica no ensino fundamental. Dissertação de Mestrado. Campinas. Faculdade de Educação. UNICAMP. 2004.

VIANNA, Y. et al. Gamification, Inc: como reinventar empresas a partir de jogos. Rio de Janeiro: MJV Press, 2013.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.