OS FRAGMENTOS DA HISTÓRIA EM “ESTAMPAS DE VILA RICA”, DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Resumo
No presente artigo, propomo-nos investigar as imagens que revelam interseções entre o antigo e o moderno, além daquelas carregadas de intenção alegórica, pautando-nos nas temáticas da dissolução e dos fragmentos que compõem a história no poema “Estampas de Vila Rica”, à medida que nos aprofundamos em assuntos caros à poesia de Carlos Drummond de Andrade. Motes como a gaucherie, a relação com a família e a terra natal, retomam espaços que reincidem em “Selo de Minas”, sessão do livro onde se encontra o poema analisado, e na fortuna crítica do poeta, e transparecem na obra. Ao criar sua própria espécie de via crucis pelas ruas de Ouro Preto, antiga “Vila Rica” e a primeira capital de Minas Gerais, as impressões, do passado e do presente da história viva, são captadas por Drummond e transparecerem em “Estampas de Vila Rica”, um poema que contem poemas dentro de si, capazes de divisar as reminiscências da antiga capital de Minas Gerais nas impressões suscitadas pela Ouro Preto do presente.
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