CORPOS REMODELADOS DE HOMENS HÍBRIDOS: A CUECA QUE VIROU UNDERWEAR E SUAS ESTÉTICAS MIDIÁTICAS
Resumo
O corpo masculino está nas mídias, o corpo feminino está há mais tempo. E ao tratarmos da mídia, tornou-se lugar comum dizer que as tecnologias digitais estão mudando nossas social(idades). Ao longo dos últimos anos, as representações e apresentações do corpo nas mídias, produziram diversos efeitos sobre as experiências do invólucro corporal. Evidentemente o corpo forte, belo, jovem, inacreditavelmente perfeito. Misto de beleza, charme, elegância e sex appeal. A partir dessa visibilidade, o chamado “capital erótico” está na onda do momento, destacando que as pessoas e seus corpos atraentes fazem parte da capacidade de apresentação pessoal e habilidades sociais.
O texto relata e recorta determinadas análises das pesquisas que estamos realizando frente aos processos de midiatização e as múltiplas realidades do corpo, uma vez que nos tempos atuais há inúmeras possibilidades de descorporificação e recorporificação.
Nesse sentido identidades diversas e díspares estão sendo (re)construídas. Sequestros de sentidos, ou seja, daquilo que consensual e culturalmente possuía um conjunto de significação para as sociedades estão sendo ressignificados pelas tecnologias digitais, oferecendo outras possibilidades de comportamentos socioculturais, estéticos, identitários e sexuais.
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PDFReferências
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