Editorial

Revista Artefactum

Resumo


A cada minuto que passa, novas pessoas assinam a Internet, novos computadores se interconectam, novas informações são injetadas na rede.
Quanto mais o ciberespaço se estende, mais universal se torna, menos totalizável o mundo informacional se torna. O universal da cybercultura está
tão desprovido de centro como de linha diretriz. Está vazio, sem conteúdo. Ou melhor, aceita todos, pois contenta-se com pôr em contato um ponto
qualquer com qualquer outro, qualquer que seja a carga semântica das entidades postas em relação.

O universal sem totalidade, essência da cibercultura - Pierre Lévy

Prezados leitores,

A cibercultura emerge como um fenômeno de caráter sociocultural e estético, e aponta para múltiplos horizontes estabelecendo um
cenário no qual os processos cognitivos adaptam-se e buscam novos modelos de aprendizagem. Cria-se, então, uma relação
onde a transtextualidade torna-se uma das grandes aliadas das linguagens contemporâneas, possibilitando escrituras cujos
contextos estabelecem uma trama onde confundem-se realidades concretas e virtuais, sujeitos e objetos.

Boa leitura!
Cida Donato
Conselho editorial

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