Do co-presente ao mediado: reflexões sobre o desenvolvimento das tecnologias de uso individual

Graça Rossetto

Resumo


A cena é comum: saguão de um aeroporto, mais de 200 pessoas a espera de um vôo e um murmurinho interminável, mas quase pessoa alguma olha pra outra. Aquele barulho de conversa não vem do contato co-presente entre conhecidos e desconhecidos, mas de uma multidão que fala ao celular, ou no caso dos mais quietos, que manda mensagens, consultam sua conta bancária, assistem vídeos e fazem compras, tudo através do seu faz tudo de bolso. Seja no saguão de qualquer aeroporto, no ponto de ônibus, na sala de espera do médico, no elevador ou até numa festa, parece que as multidões nunca foram tão solitárias e os solitários nunca estiveram tão acompanhados.

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