O expectador de arte como ready-made virtual
Resumo
Nossas casas, em sua força acolhedora, não passam de uma instância menor, interiorizada na morada contrária que todos acabamos herdando de
uma época precedente: o apogeu da rejeição da autenticidade local, uma era de profanação do antigo ritual de culto e abalo de toda perspectiva metafísica que se ofereça num espaço de exposição contraído, definido. Mas tentamos nos descontrair, nos redefinir, e, para tanto, saímos de casa com o intuito de ver uma obra de arte contemporânea. Uma peça artística ou uma inocente instalação nos convoca. Estamos bem intencionados, queremos reaprender coisas, voltar a ver emergir aquele nostálgico impulso de deleite ao abraçar um mundo único, de fascínio, também de sombras... Entregar o destino deste dia a um estatuto crítico cuja potencialidade marginal nos remova da monotonia do
viver cotidiano.
uma época precedente: o apogeu da rejeição da autenticidade local, uma era de profanação do antigo ritual de culto e abalo de toda perspectiva metafísica que se ofereça num espaço de exposição contraído, definido. Mas tentamos nos descontrair, nos redefinir, e, para tanto, saímos de casa com o intuito de ver uma obra de arte contemporânea. Uma peça artística ou uma inocente instalação nos convoca. Estamos bem intencionados, queremos reaprender coisas, voltar a ver emergir aquele nostálgico impulso de deleite ao abraçar um mundo único, de fascínio, também de sombras... Entregar o destino deste dia a um estatuto crítico cuja potencialidade marginal nos remova da monotonia do
viver cotidiano.
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