Resumo
Yohji Yamamoto é um dos estilistas japoneses conhecidos no mundo da alta-costura, contemporâneo de Kenzo, Yamamoto se destaca pelo uso de cores sóbrias e clássicas, cortes que apagam a silhueta produzindo corpos andróginos. Uma publicação dedicada a Yamamoto pela Taschen teve como curador Terry Jones que iniciou sua carreira em 1970 como diretor de arte da Vanity Fair e da Vogue UK. A roupa para Yamamoto serve como armadura para o corpo feminino, produzido em um processo de criação perigosa e paternal. Butler afirma que o gênero é performativo, um conjunto de atos que são interpretados com consequências punitivas caso não seja polarizado ou discreto, que possibilitam a sua expansão através de performances subversivas. O corpo andrógino resultante da moda de Yamamoto desafia a concepção de gênero tradicional de matriz heterossexual e acaba por criar uma nova alternativa de feminilidade. Este estudo visa examinar as fotos, a entrevista com o designer, o texto do através da Análise Dialógica de Discursos como sujeito, cronotopia e exotopia.
Referências
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