REALIDADE E CRIAÇÃO ARTÍSTICA EM “OS POBRES” DE RAUL BRANDÃO
Resumo
A literatura dos dois últimos decênios do século XIX em Portugal está diretamente ligada a um profundo estado depressivo. O homem que acreditava ter acesso aos segredos do universo, via razão e via progresso, vê de repente que tudo não passa de ilusão, que o universo é regido por forças incontroláveis que ele desconhece completamente. Esse sentimento leva-o à descrença, ao desalento e faz com que adote uma postura de desprezo em relação a tudo que lembre o mundo burguês da luta, da operosidade, da conquista.
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