A ÓRBITA DO INSÓLITO

Aureo Guilherme Mendonça

Resumo


Começo pensando nos sinais e o quanto estão impregnados no cotidiano, definindo atitudes e alicerçando boa parte do campo cognitivo. Enredar pelas ruas das cidades é percorrer um decodificador transitivo e definidor do estado de sobrevivência dos indivíduos. São sinais mutantes, que tangenciam a fronteira fluida de real e ficção. Os celulares são partes e/ou passaportes desse meridiano planômano, instrumento extensor que coabita mundos diversos. Portar o aparelho é a garantia de nossa mutação para o universo dos seres biomaquínicos, a nossa passagem da era analógica à digital. A presença passa a ter uma significação que extrapola toda noção clássica do real; somos seres não apenas metamórficos, mas ungidos pela plenitude da ubiquidade.

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