A ESCRITA EM "O TESTAMENTO DO DR. MABUSE"

Luli Hata, Marcelo Castro Andreo

Resumo


O presente artigo tem como objetivo avaliar a presença da escrita no filme O testamento do Dr. Mabuse (1933), de Fritz Lang, que ocorre através de imagens, em closes sobre a materialidade do texto. A escrita demonstra a insanidade de Dr. Mabuse, seja nas garatujas iniciais ou no conteúdo que pode ser lido quando se torna compreensível. Ao ser colocada em cena, sua figuração não é aleatória: faz parte da narrativa, é para ser vista e, em determinado momento, ouvida. A análise é realizada sob a perspectiva da semiótica plástica e de teorias da imagem (Greimas, Landowski, Dubois, Flusser).


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Referências


DUBOIS, P. Cinema, Vídeo, Godard. São Paulo: Cosac Naify, 2004.

FLUSSER, V. Filosofia da Caixa Preta. São Paulo: Hucitec, 1985.

GREIMAS, A. J. Semiótica figurativa e semiótica plástica. In: OLIVEIRA, A. C. de. Semiótica Plástica. São Paulo: Hacker, 2004. p. 75-96.

LANDOWSKI, E. Modos de presença do visível. In: OLIVEIRA, A. C. de. Semiótica Plástica. São Paulo: Hacker, 2004. p. 97-112.

SANTIAGO, L. Crítica: Dr. Mabuse, O Jogador (1922). Plano Crítico, [s. l.], 7 ago. 2014. Disponivel em: . Acesso em: 18 jul. 2015.

TESTAMENTO do Dr. Mabuse, O (Das Testament des Doktor Mabuse). Direção: Fritz Lang. Alemanha, 1933. 114 min. Son., P&B.

WALKER, Michael. Das Testament des Dr Mabuse. In: Movie: a Journal of Film Criticism. Nº 2, 2011. Coventry, Reino Unido: University of Warwick. Disponível em: . Acesso em: 20 julho 2015.


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