O jogo do mundo e o jogo da verdade se implicam reciprocamente, tanto mais que o problema da verdade se coloca a partir de um movimento histórico, e é dentro desse movimento, condicionado pela sua dinâmica fundadora, que ele exibe diferentes faces. Para compreendê-las é necessário escalar os degraus de um equacionamento contraditório, onde a interpretação metafísica vai sendo progressivamente aberta pelas figuras do homem e da história. Isto significa uma mudança radical no quadro da tradição, na maneira de pensar do Ocidente.
Eduardo Portella – No jogo da verdade a crítica é criação.
Prezados leitores,
Os avanços tecnológicos dos últimos anos — principalmente os voltados à informação — e a popularização da tecnologia motivaram o surgimento de um contexto cibernético onde a cultura contemporânea vem fincar os seus alicerces e estabelecer o que podemos chamar de cibercultura. Trata-se de um lugar de trânsitos e diálogos, no qual as linguagens, aparentemente distintas e com signos específicos, buscam um ponto de tangência na tentativa de instaurar um fluxo contínuo de trocas e relacionamentos. Nesse arranjo, onde oscilam e reorganizam- se códigos e discursos, é que o “virtual” perpassa o sentido do seu radical no latim: virtus, para tornar-se uma realidade com espaço e tempo próprios, passível de confronto e conformação de idéias.
Boa leitura!
Cida Donato
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